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Palácio da Justiça foi palco do 4º júri simulado do caso “MMDC-32”

Evento reviveu Revolução Constitucionalista de 1932.           O Tribunal de Justiça de São Paulo sediou, nesta sexta-feira (17), mais um júri simulado do caso MMDC-32. O evento, que aconteceu na Sala Desembargador Paulo Costa (Salão do Júri), no Palácio da Justiça, foi promovido pela Comissão do Acadêmico de Direito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – 125ª Subseção (Santana). Com trajes e objetos de época, revivendo o caso histórico, estiveram presentes promotor de Justiça, delegado de polícia e jornalistas, entre outros. O objetivo é lembrar o movimento constitucionalista de 1932, quando houve a insurgência do povo paulista, que buscava a derrubada do governo e a promulgação de uma nova Constituição.         O evento começou com a teatralização do caso do lado de fora do Palácio da Justiça. De acordo com os registros, insatisfeita com o governo de Getúlio Vargas, a população organizou manifestação na Praça da Sé, exigindo democracia, eleições e uma Constituição legítima. Durante o protesto, ocorrido em 23 de maio de 1932, tropas federais dispararam e atingiram 15 jovens, sendo quatro de forma fatal (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) e um seriamente ferido, que faleceu em agosto daquele ano (Alvarenga). Daí vem a sigla MMDC-32.         Na sequência, todos seguiram para o Salão do Júri e entoaram o Hino Nacional. O poeta José Jantalia recitou o poema “O Que Foi 32”, de Paulo Bomfim, e os protagonistas do júri foram condecorados, em lembrança à medalha criada durante a Revolução Constitucionalista de 32, que tinha o intuito de angariar fundos para a guerra. Logo depois, o jurista Ives Gandra da Silva Martins discorreu sobre o movimento e a conquista do povo bandeirante: a Constituição de 1934. Terminou declamando um soneto que fez em homenagem ao poeta Guilherme de Almeida, e foi aplaudido de pé.         O presidente da Comissão do Acadêmico de Direito da OAB de Santana, Sidnei Lobo Pedroso, falou da importância do evento. “Aquele que não valoriza seu passado, seu presente e futuro não tem valor”, disse. Segundo ele, para o próximo ano está previsto um projeto de documentário do júri simulado e um livro, que contará com vários documentos históricos, como o inquérito e laudos técnicos e periciais do legista Fortunato Badan Palhares.         A composição do júri contou com o desembargador Luiz Camargo Pinto de Carvalho, que fez o papel do juiz presidente; o desembargador Sebastião Oscar Feltrin atuou como meirinho (oficial de Justiça); o procurador de Justiça Francisco José Taddei Cembranelli foi o promotor de Justiça do caso; e o professor, advogado e conselheiro seccional da OAB SP Roberto Delmanto Júnior atuou como advogado. Entre as testemunhas, participaram o escritor e jornalista Percival de Souza; o delegado de polícia Oswaldo Nico Gonçalves; o coronel PM Luiz Eduardo Pesce de Arruda; o legista Carlos Alberto de Souza Coelho; e o advogado, jornalista e presidente da Associação Paulista de Imprensa (API), Sérgio de Azevedo Redó. O Conselho de Sentença contou com 12 jurados, sendo quatro homens e oito mulheres, que decidiram, por unanimidade, pela condenação da ditadura de Getúlio Vargas.         Além do TJSP, o evento teve apoio e participação do Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura paulista, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Sociedade Veteranos de 32-MMDC, bem como apoio cultural do Theatro São Pedro e da Breshow Fantasias. Mais fotos no Flickr                    imprensatj@tjsp.jus.br
17/08/2018 (00:00)
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