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Entrevista do dia: Paulo Silas Taporosky Filho

O entrevistado de hoje é Paulo Silas Taporosky Filho, Mestrando em Direito pela UNINTER. Especialista em Ciências Penais, em Direito Processual Penal e em Filosofia e autor e colunista da Empório do Direito. Por que começou escrever? Vontade e necessidade. Vontade pelo gosto pela escrita e pelo prazer que o escrever proporciona. Necessidade por ser algo que decorre da vontade. O ato de dar vida àquilo que se encontra em nossa mente por meio das palavras é algo salutar e fundamental para a propagação das ideias. O registro de algo, feito pela escrita, é condição necessária para o diálogo. Comecei a escrever para participar mais ativamente desse diálogo. Qual é a importância do livro na vida das pessoas? Livros mudam vidas. As formas com que isso ocorre são persas – boas ou ruins, mais significativas ou menos relevante. Por mais imperceptível que seja, há sempre algo que muda após o término da leitura de um bom livro (até mesmo de um ruim). Seja como for, o livro possui um local de destaque enquanto elemento necessário na vida das pessoas. Até mesmo quem não é habituado à leitura reconhece essa importância. Qual é o foco do seu(s) livro(s)? Reflexões sobre temas presentes no direito e na literatura através de uma abordagem em conjunto desses saberes, as quais são feitas principalmente através de exemplos presentes em grandes autores e obras literárias. Para tanto, o leitor pode contar com essas abordagens feitas a partir de Victor Hugo, Stendhal, Stephen King e Nelson Rodrigues, por exemplo. Fica aqui o convite para a leitura. De que maneira a temática que você aborda contribui com a área jurídica? A temática “Direito & Literatura” contribui de maneira significativa para a área jurídica. O movimento, que vem crescendo cada vez mais aqui no Brasil, tendo como principal propagadora da temática a RDL (Rede Brasileira Direito e Literatura), proporciona o repensar do jurídico. A literatura humaniza o ser. Deve também humanizar o direito, e isso se dá de variadas formas que essa intersecção de saberes possibilita. Minha obra é apenas uma singela contribuição para esse movimento de que falo. Faço sempre questão de mencionar alguns dos nomes cujas vozes entoam e são responsáveis pelos bons frutos advindos dessas abordagem conjunta de saberes, a saber, Lenio Streck, André Karam Trindade, José Calvo González, Jacinto Nelson de Mirando Coutinho, Henriete Karam, Alana de Oliveira, Alexandre Morais da Rosa, Alfredo Copetti Neto, Marcílio Franca, Maria Antonieta Gurgel, Bernardo Nogueira, enfim, há muitos outros que vêm falando há tempos das salutares contribuições da literatura para o direito. Os estudos são proveitosos e os resultados são dignos. Quanto tempo leva para escrever um livro? Depende do livro, do tema, do tamanho, do tempo que se dedica, do empenho, das dificuldades presentes no processo da escrita. Alguns escrevem com mais desenvoltura, enquanto outros necessitam de muito mais tempo apara redigir algumas linhas. Vai de cada um. Levei alguns meses para produzir e reunir os trabalhos que compõem os capítulos de “O Direito Pela Literatura: algumas abordagens”. De qualquer modo, sempre defendo que tempo, comprometimento e compreensão são elementos indispensáveis no processo de escrita, além de outros requisitos fundamentais para que se tenha um resultado de qualidade. Qual é a sensação de saber que alguém aprendeu sobre determinado assunto através do seu livro? É uma sensação única. Maravilhosa. Cada contato que o autor recebe de seus leitores, com comentários sobre o livro, críticas, elogios, sugestões ou até mesmo agradecimentos, proporciona algo indescritível. É o que faz valer a pena. Qual é a situação atual da literatura jurídica no Brasil? Tensa e triste se for considerar aquilo que mais vende. Faz pouco tempo que foi pulgada uma lista com os vinte livros jurídicos mais vendidos no Brasil. O resultado é angustiante. Entretanto, isso não significa que tudo está perdido – pelo menos quando se considera que, mesmo sendo uma minoria, há relevantes publicações no mercado editorial jurídico brasileiro. Quem pretende e estuda o direito a sério, não encontra dificuldades em ter acesso à excelentes obras jurídicas. Qual era o seu objetivo com o livro “o Direito pela Literatura”? Incutir reflexões sobre o repensar do jurídico de um modo próprio. Através de exemplos da literatura, demonstrar que é possível e necessário olhar novamente com outros olhos para o direito. O brasileiro lê pouco? Por quê? Lê pouco sim. Creio que por persas razões, mas que todas essas estão pautadas numa questão cultural (dito aqui de maneira abrangente). É necessário educar e existir incentivo à leitura. Vale lembrar que livros mudam vidas. Confira aqui a obra O Direito pela Literatura: algumas abordagens do autor Paulo Silas Taporosky Filho publicada pela Editora Empório do Direito!
12/08/2017 (00:00)
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