CNJ divulga relatório com o perfil sociodemográfico dos magistrados brasileiros
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acaba de pulgar o relatório Perfil Sociodemográfico dos Magistrados Brasileiros - 2018, que identifica quem são os magistrados do país em termos de suas características demográficas, sociais e profissionais. Mais de 11 mil juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores participaram da pesquisa, o que representa 62,5% do total de magistrados do Brasil.
O relatório apontou que a idade média do magistrado brasileiro é 47 anos, sendo que a maior parte (80%) é casada ou possui união estável. As mulheres são minoria em todo o Poder Judiciário (37%). A Justiça do Trabalho é a que apresenta um maior equilíbrio de gênero: 47% de mulheres e 53% de homens.
Quanto ao perfil étnico-racial, 80,3% dos magistrados se declaram brancos, 18,1% negros (16,5% pardos e 1,6% pretos) e 1,6% de origem asiática. Apenas 11 magistrados são indígenas. De acordo com o relatório, “a persidade étnico-racial é um pouco maior na Justiça do Trabalho em comparação às Justiças Estadual e Federal”.
Outro dado relevante se refere à qualificação: 43% dos magistrados completaram algum curso de formação ou capacitação no período de 12 meses antes da data da pesquisa (realizada entre 9 de abril e 30 de maio). A Justiça do Trabalho é a que apresenta maior proporção de magistrados com capacitação recente: 54%, seguida das Justiças Federal (44%) e Estadual (40%).
Em relação à trajetória profissional, o relatório apontou que 67% ocuparam algum cargo público antes de ingressar na magistratura, e 12,4% exercem algum tipo de atividade docente.