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Cadastro positivo deve gerar expansão de crédito às empresas

O novo modelo para o cadastro positivo pode gerar uma expansão do crédito às empresas de todos os portes da ordem de R$ 790 bilhões, ou 12% do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa é da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), que reúne Serasa Experian e Boa Vista. Ainda de acordo com estudo feito pela instituição, a principal fatia desse volume, no valor de R$ 550 bilhões, caberá às micro e pequenas empresas. O texto base do projeto que muda o cadastro positivo com inclusão de todos os consumidores (modelo opt-out) já foi aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados. Encerrado o trâmite na Câmara, o texto volta ao Senado, onde passa por nova votação antes de ir a sanção presidencial. Até entrar em vigor o governo ainda terá de regulamentar pontos específicos da medida. Em nota, o presidente ANBC, Elias Sfeir, explica que do ponto de vista do consumidor o novo modelo para o cadastro positivo revela sua importância pela inserção de 22 milhões de pessoas hoje excluídas desse mercado e pela forte redução da inadimplência, que atinge atualmente 60 milhões de brasileiros. Do ponto de vista das empresas, o cadastro promove um estímulo aos negócios em geral e, principalmente, às atividades das micro e pequenas empresas, que terão mais disponibilidade de crédito e a custo mais baixo. “A aprovação desse novo modelo, que está em votação no Congresso Nacional, trará uma forma mais abrangente e inclusiva de conceder crédito, tendo como base o histórico de enpidamento de um cidadão ou empresa e a forma como paga suas dívidas com instituições financeiras, empresas de comércio e de serviços como água, gás, energia elétrica e telefonia”, observa Sfeir, também em nota. O estudo da ANBC foi realizado junto a empresas dos persos Estados brasileiros e mostrou que a média de aprovação de crédito, que é de 46,3% sem o cadastro positivo, sobe para 66,7% com ele. Um aumento de 20,4%. O trabalho constatou, ainda, que o número de micro e pequenas empresas com acesso ao crédito, que é de 9,2 milhões, aumenta para 13,2 milhões com o novo cadastro positivo, um acréscimo de mais de 4 milhões de empresas, ou 44%. A ANBC também argumenta que o sigilo bancário, ponto controverso das discussões na Câmara, segue a regulação existente e é garantido, pois apenas a nota de crédito, o chamado score estará disponível para consultas e compartilhamento. Além disso, é o consumidor quem autoriza a abertura de suas informações ao credor. A associação também lembra que somente os bureaus de crédito autorizados pelo Banco Central receberão informações de instituições financeiras e prestadores de serviços (como água, luz, gás e telefone), que serão utilizadas exclusivamente para avaliação de crédito. A pessoa física ou jurídica que não quiser fazer parte do cadastro poderá pedir sua exclusão a qualquer momento.
16/05/2018 (00:00)
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